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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Artigo publicado TECER
Artigo publicado também na TECER -leia na íntegra
http://proacad.metodistademinas.edu.br/tecer/TEXTOS_TECER2/MAE_ANA_PAULA_BILINGUISMO.html
O BILINGUISMO COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO
Ana Paula TeixeiraFonoaudióloga graduada pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Mestranda em linguística pela UFMGFranciene Lená AssunçãoFonoaudióloga graduada pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Psicopedagoga Clínica e Institucional pela UEMG. Pós-graduanda em Auditoria clínica e mecanismos de regulação em saúde pela Fundação Unimed/FGF
PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX / BELO HORIZONTE / MG / BRASIL
http://proacad.metodistademinas.edu.br/tecer/TEXTOS_TECER2/MAE_ANA_PAULA_BILINGUISMO.html
O BILINGUISMO COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO
Ana Paula TeixeiraFonoaudióloga graduada pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Mestranda em linguística pela UFMGFranciene Lená AssunçãoFonoaudióloga graduada pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Psicopedagoga Clínica e Institucional pela UEMG. Pós-graduanda em Auditoria clínica e mecanismos de regulação em saúde pela Fundação Unimed/FGF
PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX / BELO HORIZONTE / MG / BRASIL
Artigo publicado
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Ouvir para aprender
No processo de aprendizagem estão envolvidas habilidades diversas, dentre elas destaca-se a atenção seletiva, que é a capacidade de direcionar o foco para uma informação específica, advinda de um dos sistemas sensoriais (visão, audição, olfato, paladar, tato e propriocepção). Quando a criança está em sala de aula ela precisa direcionar a atenção auditiva para a voz da professora e atenuar os outros estímulos auditivos (ruído no pátio, colegas conversando na sala) para que seja possível compreender a mensagem. Além disso, é preciso realizar o mesmo processo com os outros sistemas sensoriais, ou seja, “esquecer” que está usando tênis, chupando uma bala, sentindo o cheiro do amaciante que exala da roupa e todas as figuras ilustrativas coladas pela sala de aula. Somente depois desses “esquecimentos” a criança esta apta a focar atenção ao que a professora fala e associar a experiência prévia para formar engramas de memória (aprender!)
O grupo de habilidades necessárias para o processo de aprendizagem é vasto, contudo as dificuldades que permeiam os sistemas sensoriais e a sua relação com a cognição ainda não são discutidas e utilizadas no meio educacional.
Atenção auditiva é diferente de acuidade auditiva. Uma criança com alteração da acuidade é considerada deficiente auditiva e dever ser encaminhada para tratamento específico. No entanto, uma criança com alteração na atenção e outras habilidades auditivas pode ter a acuidade auditiva dentro dos parâmetros de normalidade.
Nas últimas décadas surgiu a AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO permitindo observar como as informações recebidas pelo ouvido são processadas e organizadas favorecendo a formação de engramas. Nesta avaliação várias habilidades são testadas, tais como: localização sonora, atenção seletiva, figura-fundo auditiva, fechamento, detecção dos sons, discriminação auditiva, reconhecimento, processamento temporal (ritmo), compreensão e memória auditiva.
A alteração diagnosticada nesse exame, em uma ou mais habilidades indica que a criança precisa de acompanhamento fonoaudiológico para auxiliar no seu processo de aprendizagem. O tratamento é baseado em um tripé: modificações no ambiente, atividades de remediação e estratégias compensatórias. As modificações no ambiente dizem respeito a orientações quanto ao posicionamento do aluno em sala de aula, quando a entonação de fala usada pela professora e outros. As atividades de remediação compreendem a terapia fonoaudiológica que se deterá às dificuldades diagnosticadas no exame. Quando essas duas bases do tratamento já estiverem devidamente trabalhadas e o paciente ainda assim apresentar dificuldades é necessário o uso de estratégias compensatórias, como a utilização de calendários, resumos e etc. para “saber estudar”.
Garantir que a criança ouça não corresponde à garantia de que ela entenda a mensagem, porque para isso ela precisa coordenar a funcionalidade de seus sistemas sensoriais, atenuando informações que não são interessantes e direcionando atenção para o que realmente interessa no momento. Diante disso, a dificuldade na aprendizagem pode apresentar causas bem sutis, que podem passar despercebidas. É necessário que a criança com dificuldades escolares passe por avaliação de diversos profissionais e esses devem discutir as prioridades no tratamento.
Fonoaudióloga Ana Paula Teixeira CRFa 3308
Fonoaudióloga Franciene Lena Assunção CRFa 3351
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