sexta-feira, 6 de agosto de 2010

13% dos bebês nascidos no SUS passam por exame auditivo

fonte:http://noticias.r7.com/saude/noticias/13-dos-bebes-nascidos-no-sus-passam-por-exame-auditivo-20100803.html

Teste da orelhinha vai ser obrigatório em hospitais e clínicas do país



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SUS realizou cerca de 270 mil
testes da orelhinha em 2009

Cerca de 270 mil bebês nascidos em hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) passaram pelo teste da orelhinha, que detecta problemas auditivos em recém-nascidos. O número equivale a 13% dos 1,98 milhão de partos realizados pelo sistema público no mesmo período.

Nesta terça-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que obriga hospitais e maternidades a fazer a triagem, chamada exame de emissões otoacústicas evocadas, em todos os bebês nascidos nesses locais.

Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, o assunto ainda precisa de regulamentação para que as regras sejam especificadas. Por isso, ainda não há uma data para que os hospitais se adaptem às novas normas.

O ministério diz que o teste da orelhinha já está na lista de procedimentos do SUS e é “financiado pelo governo federal nos Estados e municípios que tenham condições de realizar o teste”.

– Alguns municípios, inclusive, se anteciparam à legislação nacional e incluíram oficialmente a obrigatoriedade do teste na rede pública por meio de legislações locais.

Além da compra de equipamentos, um dos problemas para a aplicação da lei é o fato de o teste exigir a presença de um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo e em certas regiões do país há carência desses profissionais.

No exame, é colocada uma pequena sonda no ouvido do bebê. O aparelho emite sons e capta se houve uma resposta da cóclea, a parte do órgão que transforma as vibrações sonoras em impulsos nervosos, que são enviados ao cérebro.

O indicado é que a avaliação seja feita ao menos 48 horas após o nascimento da criança, para evitar que secreções próprias do líquido amniótico (fluido que envolve o feto durante a gestação) interfiram nos resultados. O exame deve ser feito nos primeiros seis meses de vida, para que a criança já comece o tratamento.

domingo, 6 de junho de 2010



Memória de trabalho

Baddeley (1992a, 1992b) estudando sobre esta memória defendeu o modelo de organização em um sistema tripartite, constituído de uma parte executiva central e dois sistemas, que ele chamou de “escravos”: a alça fonológica (ou loop fonológico e o sistema de tampão visuo-espacial (também conhecido como bloco de rascunho visual-espacial). A alça fonológica está relacionada à representação e recitação da informação verbal, isto ocorre na prática quando você fica repetindo para si mesmo que o carro está parte “C7″ do estacionamento do shopping ou um número de telefone que alguém acabou de te dizer. O sistema tampão visuo-espacial é o equivalente imaginário da alça fonológica. Um bom exemplo ocorre com os estudantes que são “muito visuais”, eles têm na cabeça a imagem que tal informação está no final da página 7, enquanto resolvem uma questão de prova.
Em estudos mais recentes, Baddeley (2000) substitue a ideia de um sistema tripartite por um sistema de processamento que ocorre de uma forma integrada, onde o executivo central coordena as informações visuais e fonológicas e ainda de outros tipos.

Como fica claro, a memória de trabalho armazena informações por pouco tempo, tempo suficiente para que uma determinada tarefa seja cumprida. Sendo assim, ao classificar este tipo de memória de acordo com a duração, ela é uma memória de curto prazo. Uma outra característica é que este tipo de memória retém informações que o sujeito usa de forma consciente, caracterizando-a como memória explícita ou declarativa, tipo: meu carro está do lado esquerdo da rua; vou ter que levar o remédio antes de ir para aula. Estes casos demonstram bem que esse tipo de informação é diferente da memória que nos permite dirigir, a memória implícita ou nã-declarativa, não usamos conscientemente as informações que determinam nossa capacidade de dirigir, simplesmente entramos no carro e executamos a tarefa.

Mais informações no site http://www.reabilitacaocognitiva.org/

Bjs, Ana.


Síndrome de Asperger



Os melhores estudos que têm sido conduzidos até agora sugerem que SA é consideravelmente mais comum que o Autismo clássico. Enquanto que o Autismo tem tradicionalmente sido encontrado à taxa de 4 a cada 10.000 crianças, estima-se que a Síndrome de Asperger esteja na faixa de 20 a 25 por 10.000. isto significa que para cada caso de Autismo, as escolas devem esperar encontrar diversas crianças com o quadro SA. (Bauer, 1995). Todos os estudos concordam que a Síndrome de Asperger é muito mais comum em rapazes que em moças. A razão para isso é desconhecida. SA é muito comummente associada com outros tipos de diagnóstico, novamente por razões desconhecidas, incluindo: “tics” como a desordem de Tourette, problemas de atenção e de humor como a depressão e ansiedade. Em alguns casos há um claro componente genético, onde um dos pais (normalmente o pai) mostra ou o quadro SA completo ou pelo menos alguns traços associados ao SA; factores genéticos parecem ser mais comuns em SA do que no Autismo clássico. Contudo uma coisa é certa, SA não é causada pela má educação dos pais ou problemas de família! Infelizmente muitos pais sentem-se culpados por uma desordem neurobiológica que nãoé culpa deles.
De acordo com o DSM-IV os critérios para se poder diagnosticar a Síndrome de Asperger
são:

Critérios Diagnósticos para F84.5 - 299.80 Transtorno de Asperger

A. Prejuízo qualitativo na interacção social, manifestado por pelo menos dois dos
seguintes quesitos:
(1) prejuízo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como
contacto visual directo, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a
interacção social
(2) fracasso para desenvolver relacionamentos apropriados ao nível de desenvolvimento
com seus pares
(3) ausência de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações
com outras pessoas (por ex., deixar de mostrar, trazer ou apontar objectos de interesse a
outras pessoas)
(4) falta de reciprocidade social ou emocional

B. Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e
actividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes quesitos:
(1) insistente preocupação com um ou mais padrões estereotipados e restritos de
interesses, anormal em intensidade ou foco
(2) adesão aparentemente inflexível a rotinas e rituais específicos e não funcionais
(3) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por ex., dar pancadinhas ou
torcer as mãos ou os dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo)
(4) insistente preocupação com partes de objectos
C. A perturbação causa prejuízo clinicamente significativo nas áreas social e ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento.

D. Não existe um atraso geral clinicamente significativo na linguagem (por ex., palavras isoladas são usadas aos 2 anos, frases comunicativas são usadas aos 3 anos).

E. Não existe um atraso clinicamente significativo no desenvolvimento cognitivo ou no
desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento
adaptativo (outro que não na interacção social) e curiosidade acerca do ambiente na
infância.

F. Não são satisfeitos os critérios para um outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou Esquizofrenia.

Fonte: www.psicologia.com.pt


Assistam ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=mSSCIqsvQK4

Abraços, Ana.

terça-feira, 4 de maio de 2010


" Desenhando no lado direito do cérebro" Betty Edwards
(fragmento) p. 26


Apesar de que na atualidade a maioria dos educadores estão cada vez mais interessados na importância do pensamento criativo e intuitivo, o sistema educativo em geral está estruturado de um modo predominantemente guiado pelo hemisfério esquerdo. Os conteúdos educativos são seqüenciais, os alunos progridem segundo seus graus (um, dos, três) em diração linear. As princiapis matérias que os alunos estudam são numéricas e verbais: leitura, escritura, matemáticas. Tudo é regido por horários pautados. As cadeiras são dispostas em filas. Os professores e mestres distribuem notas, mas... está faltando algo.

O hemisfério direito – o sonhador, o artista – se perde muitas vezes no sistema educativo e não é atendido. Se encontramos aulas de arte ou aulas de língua onde se pratica "escritura criativa" (creative writing) e também cursos de música, mas é pouco provável que encontremos cursos de imaginação, de visualização, de habilidades espaciais, de criatividade, como matéria em si mesma, cursos de intuição ou em inventiva.

Todavia, os educadores valorizam estas aptidões, mas aparentemente confiam que os alunos irão desenvolver a imaginação, a percepção e a intuição como conseqüências naturais do desenvolvimento de suas capacidades analíticas e verbais.

Quem sabe agora os neuro-cientistas proporcionaram a base conceitual para o treinamento do hemisfério direito, poderemos começar a construir um sistema educativo que leve em conta todo o cérebro.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Assitam ao vídeo

Comunicaçao oral: as variantes linguísticas

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/video-comunicacao-oral-variantes-linguisticas-540022.shtml

Tudo o eu quero dizer....
Bjs, Ana.




Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita?
Bruna Nicolielo (bruna.nicolielo@abril.com.br). Com reportagem de Tatiana Pinheiro

Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala e seu ensino se faz apenas pelo conhecimento das regras gramaticais sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso. Tomemos como exemplo as marcas de nasalidade da língua portuguesa. Para indicarmos na escrita a nasalização de alguns sons usamos nh, m, n ou o til (~). Uma criança de 2º ano do Ensino Fundamental pode escrever a palavra "cãto" com a intenção de significar "canto". Uma situação assim deve levar o educador a pensar sobre a quais elementos ela recorreu como falante do português para tomar a decisão de escrever o vocábulo dessa maneira. Em termos de significado, ela usou a palavra "canto" adequadamente. Porém, ao não ter certeza de qual representação nasal usar na escrita, marcou a nasalidade de outra forma, recorrendo a um elemento plausível, no caso, o til.

domingo, 25 de abril de 2010

Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído



A Sociedade Brasileira de Acústica (SOBRAC) está divulgando o 14º Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, que acontecerá em 29 de abril. A iniciativa, que vem crescendo em todo o mundo nos últimos anos, consiste principalmente em promover 60 segundos de silencio, entre as 14h25 e 14h26 da referida data.

O International Noise Awareness Day, como é conhecida a data, é determinado a cada ano pela League for the Hard of Hearing, entidade que promove o evento em âmbito global. As atividades acontecem sempre na segunda quinzena de abril, considerando festividades religiosas e o dia da convenção anual da Amercian Academy of Audiology.

De um modo geral, o objetivo da iniciativa é destacar o impacto do ruído nas nossas vidas cotidianas, proporcionando aos participantes uma pausa e uma oportunidade de conscientização sobre o problema que atinge a todos.

Além dos 60 segundos de silêncio, estão programadas, principalmente nos Estados do Sudeste, atividades como exames audiológicos gratuitos, distribuição de protetores auditivos e reuniões comunitárias de conscientização. A SOBRAC estimula ações individuais locais, a exemplo do desenvolvimento de grupos de combate ao ruído, divulgando os efeitos nocivos do problema à saúde, organizando cartilhas sobre como proceder para reclamar contra barulhos na comunidade.


Disponível em: http://www.fono4.com.br/noticias/dia_ruido_abril.shtml



Para mais informações, acesse http://www.acustica.org.br/inad2009
FUMEC realiza Seminário Internacional sobre Autismo

De 12 a 14 de maio de 2010, a Universidade FUMEC realiza o Seminário Internacional sobre Autismo, trazendo para Belo Horizonte proeminentes estudiosos do tema. O objetivo é criar um espaço de discussão e de investigação científica sobre formas de tratamento e de inclusão social do autista.
Muitas pesquisas têm permitido à sociedade conhecer melhor o autismo, um dos distúrbios do desenvolvimento humano que mais vem desafiando a ciência. Contudo, a diversidade de características que esse transtorno pode apresentar faz com que ainda haja questões a serem respondidas. O maior conhecimento sobre os procedimentos clínicos e pedagógicos voltados para o autista pode significar melhoria da sua qualidade de vida e de seus familiares, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.
O Seminário apresentará bases teóricas sobre o tema e experiências de atendimento ao autista, em âmbito internacional e nacional, enfatizando a formação acadêmica atual para esse atendimento.
O evento é direcionado a profissionais e estudantes das áreas de Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Pedagogia, Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise, Terapia Ocupacional e outros que se dedicam ao cuidado com o indivíduo autista.
As inscrições podem ser feitas até o dia 11 de maio, neste portal.
Investimento:
Profissional: R$ 100,00.
Estudante: R$ 70,00 - Estudante FUMEC: R$ 50,00.
Local: Universidade FUMEC – Espaço Cultural Phoenix (Rua Cobre 200, Cruzeiro - Belo Horizonte/MG).
Mais informações: www.fumec.br/autismo / seminario.autismo@fumec.br / 0800 0300 200
PROGRAMAÇÃO
12/05 – quarta-feira
- 19h às 19h30 – Abertura.
- 19h30 às 21h – A aprendizagem não é suficiente para tratar o autismo. Jean-Claude Maleval (França) - Professor da Universidade de Rennes 2; Psicanalista, Membro da École de la Cause Freudienne (ECF) e da Association Mondial de Psychanalyse (AMP); autor do livro L’autiste et sa voix. (Tradução Simultânea).
- 21h – Jean-Claude Maleval irá autografar seus livros L’autiste et sa voix (Seuil, 2009) e L’autiste, son double et ses objets (PUR, 2009).
13/05 – quinta-feira
- 8h30 às 9h30 – Relato de um caso clínico de autismo. Paula Pimenta (Brasil/MG) – Psicanalista; responsável pelo Núcleo de Psicanálise com Criança do Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais; psicóloga do Centro Psicopedagógico (CPP) da FHEMIG.
Comentário de Jean-Claude Maleval.(Tradução Consecutiva).
- 9h30 às 10h – Intervalo.
- 10h às 12h - Transferência autística e condução do tratamento. Myriam Perrin (França) – Professora-conferencista da Universidade de Rennes 2 (Laboratório de Psicologia Fundamental e Clínica Psicanalítica). (Tradução Consecutiva).
- 14h às 15h30 – Análise do Comportamento Aplicado (ABA): uma tecnologia para maximizar o aprendizado do indivíduo com autismo. Maria Isabel Pinheiro (Brasil/MG) – Psicóloga, Psicopedagoga, Mestre em Educação Especial e Pesquisadora do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento da UFMG.
- 15h30 às 16h – Intervalo.
- 16h às 17h30 – Sobre a escolha do sujeito autista. Inês Catão (Brasil/DF) – Psicanalista, Membro da Letra Freudiana; Psiquiatra Infantil do Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (COMPP-SES/DF).
- 17h30 – Inês Catão irá autografar seu livro O bebê nasce pela boca: voz, sujeito e clínica do autismo (Editora Instituto Langage, 2009).
- 19h às 21h – Estratégia pedagógica para o tratamento de crianças e jovens com autismo. Gunilla Helsing Heijbel (Suécia) – Pedagoga do Autismcenter for Adults. (Tradução Simultânea).
14/05 – sexta-feira
- 8h30 às 9h30
Autismo e Educação. Ângela Vorcaro (Brasil/MG) - Doutora em Psicologia e Professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Mônica Rahme (Brasil/MG) – Doutora em Educação com estudos na Université Paris-Descartes e atuação nas áreas de educação especial e educação inclusiva, Professora da UNA.
Identificação de sinais de autismo em bebês – Walter Camargos Júnior (Brasil/MG) - Psiquiatra, Mestre em Ciências da Saúde e Interconsultor em Psiquiatria Infantil do Hospital João Paulo II.
- 9h30 às 10h – Intervalo.
- 10h às 12h - Autismo e relações familiares. Cláudia Chaves Martins (Brasil/Suécia) – Assistente Social do Autismcenter Barn & Ungdom.
- 12h – Encerramento.

terça-feira, 2 de março de 2010


A gagueira é genética


Pesquisas recentemente publicadas no New England Journal of Medicine revelaram a existência de três mutações genéticas em células localizadas em centros cerebrais da fala em pessoas que gaguejam. Para Dennis Draya, co-autor da pesquisa, as mutações interferem no processo metabólico normal de limpeza das células no centro da fala, esse processo é denominado ''reciclagem celular'', quando ele é interrompido, as funçoes celulares ficam desordenadas levando à gagueira.

Para saber mais consulte o site Aprender Criança

Um grande abraço,

Ana.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ouvido absoluto


Oi Pessoal!


Vocês conhecem a definição de ouvido absoluto e ouvido relativo?

O ouvido absoluto proporciona a capacidade de reconhecer com extrema precisão a frequência característica de cada som! Os músicos se beneficiam dessa habilidade!

Entrem no site http://www.ouvidoabsoluto.com/, cadastrem-se e ''treinem'' seus ouvidos! É um ótimo exercício para atenção, memória auditiva e padrão de frequência! Adorei!


Abraço,

Ana.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO ''NÃO'' PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA


A criança é um ser em desenvolvimento e necessita de trocas com o meio social. Até o fim do primeiro ano de vida obedece ao princípio primordial da vida humana: o princípio do prazer.

Assim, a criança quer fazer tudo o que lhe vem à mente: deseja o que vê, imita o que fazem ao seu redor e sua curiosidade frequentemente aborrece, preocupa e constrange as pessoas.

Mesmo que algumas crianças tenham dificuldades motoras ou cognitivas elas têm condições de compreender aquilo que os pais ensinam e o que deve ou não fazer.

Porque o limite é importante?

· A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro.

· Consequências da falta de limites: desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro (por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades), irritabilidade emocional e redução da atenção.

· É muito importante para o desenvolvimento da criança, que ela conviva com regras, que lhe indiquem como agir e quais as consequências de sua conduta.

· O estabelecimento de regras e limites é fundamental para o saudável desenvolvimento infantil, sendo que o mesmo não pode ser diferente diante da criança com necessidade especial.

· As orientações e noções de como agir em determinadas situações permitirá que a criança possa organizar e ajustar seu comportamento e ainda controlar seus impulsos.

Porque os pais deixam de colocar limites?

· Porque acham que elas aprendem o certo por si só;

· Por acreditarem que as crianças especiais já possuem muitas restrições diante das próprias limitações, sendo cruel exigir muito delas;

· Por terem dificuldade na aplicação do limite, causando indecisão ou insegurança para dizer o “Não”;

· Por falta de informação sobre a realidade de ter um filho com necessidades especiais, de como lidar, das possibilidades, capacidades e impossibilidade dos mesmos;

· Por medo que seu filho tenha raiva deles. Lembre-se: a raiva é passageira e o aprendizado de regras é para toda vida.

O que fazer?

· Estabeleça regras e coloque limites: não importa quantos anos seus filhos têm. Todas as crianças precisam de regras e de limites de acordo com a idade. Ex: limite de horário para ver TV.

· Explique suas regras e decisões: deixe bem claras as regras e limites a serem seguidas e estabeleça nitidamente os limites em relação à liberdade que lhes é concedida, o não cumprimento de regras traz como consequências algumas punições, como uma cara brava por exemplo.

· Ajude seus filhos a se tornarem independentes: as crianças precisam de uma mistura de liberdade com limites para que adquiram o senso de autodeterminação e aprendam a tomar decisões por conta própria e com responsabilidade.

· Seja consistente: sustente uma ordem dada, pois o ato de punir um comportamento em uma situação e ignorá-lo em outra fará com que o comportamento indesejado persista.

· Toda vez que for punir seus filhos relacione a punição a infração: é necessário identificar o comportamento inadequado da criança, seu impacto, sugerir uma alternativa e descrever a punição. A punição para ser produtiva precisa ser desagradável para a criança.

· O tempo de ‘’ castigo’’ está relacionado à idade: quando à criança é muito pequena, não consegue ficar muito tempo de castigo, por isso estipule um tempo que seja suportável e deixe isso claro!

· Trate seus filhos com respeito: o diálogo é a base de tudo. Preste atenção nos seus filhos e peça a opinião deles, faça com que eles participem de pequenas responsabilidades.

· As crianças são diferentes e precisam de orientações diferentes, veja a necessidade de cada uma. Neste texto, descrevemos algumas dicas, não existe receita para se educar um filho!


Saber dizer “não” é um dos aspectos importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.


Fga. Ana Paula Teixeira CRFa 3308 Fga. Rosângela Leite CRFa 6958

Referência Bibliográfica:
- A Importância do limite. Revista PSIQUE CIÊNCIA&VIDA
- Pedroso JL, Martins CD. A importância dos limites no desenvolvimento de crianças com necessidades especiais. Santa Maria: Revista “Educação Especial” n.31; 2008. p. 105-116.
- Steinberg L. 10 princípios básicos para educar seus filhos. Rio de Janeiro: Sextante; 2003.